'Zona da Morte': adolescente viraliza ao mostrar dificuldade para respirar após quase atingir o cume do Everest

Bianca Adler, de 17 anos, tinha o sonho de chegar ao ponto mais alto da Terra. Mas a aventura, em setembro, acabou num pesadelo que viralizou na web.
A montanhista adolescente passou dias lutando contra alguns dos terrenos mais difíceis do planeta para atingir a impressionante marca de 8.445 metros — apenas 399 metros abaixo do cume — antes de ser forçada a voltar em meio a ventos fortes e ao início do congelamento.
Bianca ficou sem fôlego depois de passar quase quatro dias na notória “Zona da Morte” do Monte Everest, um trecho gelado e traiçoeiro tão alto que mal há oxigênio suficiente para sobreviver, mesmo por curtos períodos de tempo.
“Eu me sinto péssima”, disse com dificuldade a australiana em vídeo no TikTok que viralizou, com o rosto castigado pelo vento e pelo frio, os lábios rachados e a voz quase um sussurro. “Meu pescoço, minha garganta, meus pulmões…”, emendou ela, sem forças para concluir o raciocínio.
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A jovem havia iniciado a escalada com o pai, mas ele desistiu antes da filha, após ser acometido por cegueira causada pela neve.
“Na descida, ele ainda estava doente e eu, exausta”, escreveu ela no Instagram. “Nós dois fomos diagnosticados com HAPE (edema pulmonar de altitude) e desidratação (o que é normal no montanhismo). Ainda me sinto bastante doente e extremamente exausta, então estou levando um tempo para me recuperar”, acrescentou.
“Os riscos são graves em altitudes extremas acima de 5.500 metros, e a ‘zona da morte’ no Everest é de 8.900 metros ou mais”, disse ao “NY Post” o pneumologista Harly Greenberg.
“A hipóxia interrompe a produção de energia e processos críticos dentro das nossas células, além de prejudicar o funcionamento dos órgãos. Os primeiros sinais do mal da montanha agudo estão relacionados ao cérebro. Inicialmente, os vasos sanguíneos do cérebro se dilatam, o que pode causar dor de cabeça e náusea. Depois, podem ocorrer fadiga, tontura, náusea, distúrbios do sono e insônia”, continuou o médico.
Esses sintomas geralmente melhoram em um a três dias, à medida que o corpo se adapta aos baixos níveis de oxigênio, exlicou Greenberg. No entanto, em alguns casos, os alpinistas podem desenvolver edema cerebral em altitudes elevadas.



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