GOReajuste salarial ao funcionalismo público estadual está em análise dos parlamentares

Reajuste salarial ao funcionalismo público estadual está em análise dos parlamentares


Tramita na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) o projeto de lei nº 512/25, de autoria da Governadoria, que propõe a concessão da revisão geral anual dos vencimentos, subsídios e proventos do pessoal civil e militar, ativos, inativos e pensionistas vinculados ao Poder Executivo estadual. A proposta estabelece um reajuste de 4,83% com base no índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente ao ano de 2024.

De acordo com o texto do projeto, o reajuste abrange os servidores de cargos efetivos, comissionados, empregados públicos e pensionistas especiais beneficiados pela Lei nº 14.067, de 26 de dezembro de 2001. A aplicação do porcentual também se estende ao valor do auxílio-alimentação, considerando os efeitos financeiros a partir do mês de maio de 2025.

A Governadoria justificou a proposta destacando o cumprimento da Constituição Federal e da Constituição do Estado de Goiás. Segundo o Governo, o objetivo é garantir a reposição inflacionária aos servidores, com base no IPCA, visando a manutenção do poder aquisitivo das remunerações e proventos.

Conforme o Relatório de Impacto elaborado pela Gerência de Estudos e Impactos de Pessoal da Secretaria de Estado da Administração (Sead), o impacto orçamentário estimado é de R$ 444,9 milhões em 2025, com efeito mensal de R$ 60,4 milhões. Para os exercícios de 2026 e 2027, a previsão anual de impacto é de R$ 725,4 milhões.

A proposta também prevê o reajuste de 4,83% para as funções exercidas por tempo determinado, com exceção dos professores contratados, que serão objeto de legislação específica. A inclusão desse segmento visa manter a paridade entre os contratados temporários e os efetivos no que tange ao poder de compra.

A proposta foi submetida à análise da Procuradoria Setorial da Sead e da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), que emitiram pareceres favoráveis quanto à viabilidade jurídica do projeto. Em seu despacho, a PGE destacou a conformidade da matéria com as previsões constitucionais e legais vigentes.

No âmbito da Secretaria de Estado da Economia, a Superintendência de Orçamento e a Assessoria Especial de Monitoramento Fiscal e Planejamento Financeiro asseguraram que o projeto respeita os limites impostos pelo Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O despacho emitido pela Secretaria da Economia reforça que a recomposição salarial foi contemplada na projeção de despesas para os próximos três anos.

Atualmente, o projeto de lei está em análise na Comissão Mista da Alego, aguardando a devolução de pedidos de vista realizados por alguns membros do colegiado. A tramitação especial solicitada pelo governador visa garantir a celeridade na apreciação da matéria, considerando sua relevância para o funcionalismo estadual.



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